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Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3378, 2020. tab, graf
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1139223

ABSTRACT

Objective: to compare the performance of the rapid triage conducted by nurses at the emergency entrance and of the Manchester Triage System (MTS) in identifying the priority level of care for patients with spontaneous demand and predicting variables related to hospitalization. Method: a cross-sectional study carried out in an Emergency Department (ED) of a university hospital in São Paulo. The priority levels established in the rapid triage performed by nurses were high priority (patients of spontaneous demand directed to the emergency room) or low priority (those referred to the institution's usual flow). Diagnostic accuracy measures were calculated to assess the performance of the indexes. Results: of the 173 patients (52.0% female, with mean age of 60.4 ± 21.2 years old) evaluated, it was observed that rapid triage was more inclusive for high priority and had better sensitivity and worse specificity than the MTS. The probability of non-severe patients being admitted to the emergency observation unit was lower due to the rapid triage. For the prediction of the other variables, the systems presented unsatisfactory results. Conclusion: the nurses overestimated the classification of patients as high priority, and rapid triage performed better than MTS in predicting admission to the emergency observation unit.


Objetivo: comparar o desempenho da triagem rápida realizada pelos enfermeiros na porta de emergência e do Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR) na identificação do nível de prioridade de atendimento dos pacientes de demanda espontânea e predição de variáveis relacionadas à internação hospitalar. Método: estudo transversal realizado em um Pronto Socorro (PS) de hospital universitário em São Paulo. Os níveis de prioridade estabelecidos na triagem rápida realizada pelos enfermeiros foram alta prioridade (pacientes de demanda espontânea direcionados à sala de emergência) ou baixa prioridade (aqueles encaminhados ao fluxo habitual da instituição). Medidas de acurácia diagnóstica foram calculadas para avaliar o desempenho dos índices. Resultados: dos 173 pacientes (52,0% sexo feminino; idade média 60,4±21,2 anos) avaliados, observou-se que a triagem rápida foi mais inclusiva para alta prioridade e apresentou melhor sensibilidade e pior especificidade do que o SMCR. A probabilidade de pacientes não graves serem admitidos na observação da emergência foi menor pela triagem rápida. Para a predição das outras variáveis, os sistemas apresentaram resultados insatisfatórios. Conclusão: os enfermeiros superestimaram a classificação de pacientes como alta prioridade e a triagem rápida obteve melhor desempenho que o SMCR na predição de admissão na sala de observação do PS.


Objetivo: comparar el desempeño del triaje rápido realizado por el personal de enfermería en la puerta de emergencias y del Manchester Triage System (MTS) al identificar el nivel de prioridad de atención a los pacientes de demanda espontánea y la predicción de las variables relacionadas con la internación. Método: estudio transversal realizado en un Servicio de Emergencias (SE) de un hospital universitario de São Paulo. Los niveles de prioridad establecidos en el triaje rápido realizado por los enfermeros fueron de alta prioridad (pacientes de demanda espontánea dirigidos a la sala de emergencias) o de baja prioridad (los remitidos al flujo habitual de la institución). Se calcularon medidas de exactitud diagnóstica para evaluar el desempeño de los índices. Resultados: de los 173 pacientes (52,0% mujeres; edad promedio 60,4±21,2 años) evaluados, se observó que el triaje rápido fue más inclusivo en casos de alta prioridad y presentó mejor sensibilidad y peor especificidad que el MTS. La probabilidad de que los pacientes no graves fueran admitidos en el área de observación del servicio de emergencias fue menor gracias al procedimiento de triaje rápido. En cuanto a la predicción de las demás variables, los sistemas presentaron resultados no satisfactorios. Conclusión: los enfermeros sobrestimaron la clasificación de los pacientes como alta prioridad y el triaje rápido obtuvo un mejor desempeño que el MTS para predecir el ingreso en la sala de observación del SE.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Triage , Emergencies , Emergency Service, Hospital , Forecasting , Clinical Observation Units , Hospitalization , Hospitals, University , Nursing Staff
2.
São Paulo; s.n; 2018. 162 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1395615

ABSTRACT

Introdução: A classificação de risco tem importância comprovada na organização dos serviços de emergência, mas algumas questões acerca de sua utilização ainda são apontadas. É comum pacientes chegarem ao serviço de emergência em situações críticas de ameaça à vida e necessitarem de avaliação profissional rápida (neste estudo denominada triagem rápida) ainda na porta de emergência do hospital. Assim, pode-se detectar com rapidez a gravidade do caso, bem como realizar o encaminhamento imediato para o atendimento médico. Objetivo: Analisar aspectos da triagem rápida realizada pelos enfermeiros na identificação de pacientes graves na porta de emergência, provenientes de demanda espontânea. Método: Estudo transversal, prospectivo, desenvolvido no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, entre maio e novembro de 2017. Foi realizada observação direta da triagem rápida. O grau de prioridade estabelecido pelo enfermeiro triador foi categorizado como alta prioridade (pacientes graves direcionados imediatamente à sala de emergência) e baixa prioridade (pacientes não graves encaminhados ao fluxo habitual de classificação de risco). Simultaneamente, os pacientes foram avaliados pela pesquisadora com aplicação do Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR), dicotomizado em alta prioridade (vermelhos e laranjas) e baixa prioridade (amarelos, verdes e azuis). Sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivo e negativo, e razão de verossimilhança positiva e negativa foram calculados para avaliar o desempenho dos índices na predição de diferentes variáveis. O teste Mann-Whitney e a regressão logística múltipla foram aplicados, com nível de significância de 5%. Resultados: No total, 173 pacientes (52,0% mulheres; idade média 60,4±21,2 anos) foram avaliados e triados por enfermeiras na emergência. Nove pacientes foram avaliados em duas ocasiões diferentes, caracterizando 182 atendimentos (avaliações). Destes, 56,0% permaneceram em observação no pronto-socorro, 11,0% foram internados em enfermaria, e 5,0% em unidade de terapia intensiva. A taxa de mortalidade foi de 13,2%. A triagem rápida foi mais inclusiva para alta prioridade (n=154; 84,6%) do que o SMCR (n=132; 72,5%). Os sinais e sintomas mais frequentes no grupo da alta prioridade pela triagem rápida foram alterações do nível de consciência (34,6%) e da pele relacionadas ao choque (25,3%). A triagem rápida apresentou melhor sensibilidade e pior especificidade do que o SMCR na análise de quase a totalidade das variáveis (exceto para internação em enfermaria). Ainda, a probabilidade de pacientes não graves serem admitidos na observação do pronto-socorro (variável considerada padrão-ouro no estudo) foi menor pela triagem rápida do que pelo SMCR. Houve diferença significativa (p<0,001) entre os grupos (alta e baixa prioridade atribuída pela triagem rápida) em relação ao número de procedimentos/recursos utilizados. Os fatores associados à classificação de pacientes de alta prioridade pela triagem rápida foram alterações na ventilação (OR de 6,09), disfunção neurológica (OR de 44,96) e presença de dor (OR de 5,80). Conclusão: A triagem rápida obteve melhor desempenho que o SMCR na predição de admissão dos pacientes na observação do pronto-socorro. Os enfermeiros devem valorizar as alterações neurológicas e de ventilação, além da dor dos pacientes durante a triagem rápida, uma vez que estes sinais e sintomas estão associados à gravidade e à alta prioridade de atendimento.


Introduction: Triage plays an important role in the organization of emergency services, but questions about its use are still raised. It is common for patients to get at emergency services in critical life-threatening situations, demanding a fast professional evaluation (in this study, we called fast triage). Thus, we can quickly detect the severity of the case and immediately refer the patient to the medical care. Objective: To analyze aspects of fast triage performed by nurses to identify severe patients from spontaneous demand at the emergency door. Methods: A prospective, cross-sectional study was carried out at the University Hospital of the University of São Paulo, from May 2017 to November 2017. We performed direct observation of the fast triage. The triage nurse established the degree of priority as high priority (severe patients immediately directed to the emergency room) and low priority (non-severe patients referred to the usual triage flow). At the same time, a researcher evaluated the patients considering the Manchester Triage System (MTS), dichotomized in high priority (reds and oranges) and low priority (yellow, green and blue). Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratio were calculated to evaluate the performance of indices in the prediction of different variables. The Mann-Whitney test and the multiple logistic regression were applied, with a significance level of 5%. Results: A total of 173 patients (52.0% women; mean age 60.4±21.2 years) were evaluated and triaged by nurses in the emergency door. Nine patients were evaluated on two different occasions, characterizing 182 visits (evaluations). Among them, 56.0% were in observation in the emergency department, 11.0% were admitted to the ward, and 5.0% were in the intensive care unit. The mortality rate was 13.2%. The fast triage was more inclusive for high priority (n=154; 84.6%) than MTS (n=132; 72.5%). The most frequent signs and symptoms in the high priority group for fast triage were disorders in the level of consciousness (34.6%) and in the skin related to the shock (25.3%). Fast triage showed better sensitivity and worse specificity than MTS in the analysis of almost all variables (except for admission to the ward). In addition, the probability of non-severe patients being admitted to observation in the emergency department (variable considered standard gold in the study) was lower by fast triage than MTS. There was a significant difference (p<0.001) between the groups (high and low priority by fast triage) in relation to the number of procedures/ resources used. The factors associated with the classification of high priority patients by fast triage were alterations in ventilation (OR 6.09), neurological dysfunction (OR 44.96) and presence of pain (OR 5.80). Conclusion: The fast triage performed better than MTS in prediction of admission of patients in observation in the emergency department. Nurses should value neurological and ventilation disorders, as well as patients pain during fast triage, since these signs and symptoms are associated with the severity and high priority of care.


Subject(s)
Triage , Nursing , Emergency Medical Services
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